terça-feira, 22 de junho de 2010

Coisas Antagônicas!!!!!!!!!!!

Psicologia: Estudo da mente.

Que coisa mais antagônica. Estudo, uma coisa que pode ser considerado como concreto e mente tão subjetiva. Como pode?
Através de técnicas, estudos e procedimentos, resolvem-se problemas que existem no subconsciente de cada ser.
Agora, paro eu para pensar: Como pode o ser humano que nasce perfeito, se deixar adoecer por circunstâncias momentânias; logo a mente é o que adoece e justo ela, que é tão forte e poderosa. Me digam, por favor!!!!!que antagonia é essa que faz com que coisa tão forte se torna tão fraca.............Desprezível.
Enfim acredito eu, uma mera curiosa e expectadora da psicologia que o ser humano nunca poderá ser considerado fraco mentalmente, mas sim preguiçoso, pois lhe falta a coragem de dar a volta por cima, e prefere se condicionar a posição piegas " ai de mim".
Deveriamos fazer mais por nós mesmos, pois existem seres que quando estão um pouco mais evoluídos mentalmente e intelectualmente, são considerados abortos da natureza e isso é uma covardia cometida pelos fracos e burros até podendo ser chamados e considerados ignorantes que preferem julgar a se aprimorar.
Tais seres evoluídos acima descritos são incompreendidos, tolidos e sofrem por isso, sofrem por imensa falta de entendimento onde pessoas próximas que deveriam estar psicologicamente sã estão doentes por serem covardes e desprezíveis.
Olhando por este âmbito, creio que o mundo a curto prazo estará completamente insano.

Lucimara Guerra
Desbravadora de questões inexplicadaveis
luguerrasilva@yahoo.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Psicoterapia Psicanalítica II

A psicoterapia psicanalítica terá por base um processo que em nada deixa a desejar a qualquer outro processo, uma vez, que o fundamental é a escuta do terapeuta frente ao cliente que se abre a um caminho desejante de se trabalhar em nível inconsciente.A postura da escuta terá um outro enquadramento no processo psicoterápico que permitirá um encaminhamento adequado à necessidade do cliente pois o que fará o recorte é a estratégia de intervenção,com base em fatores pertinentes ao adoecimento deste e do lugar em que este se propõe a revelia de seu desejo ficar seja desde uma questão psicossomática a uma questão de sintomatologia específica que vem empobrecendo o modo vivendis do cliente que sofre e com base neste sofrimento impede o deslizar pleno de seu' ditos' e se amontoa em passagens rígidas que o impede de crescer e ocupar o seu lugar,criando impasses frente ao isolamente de si e o emergir do sujeito de seu próprio desejo.
Neste processo a escuta será um elemento específico de intervenção diferenciada,mesmo que muitos na prática analítica costumem criticar,um direito que se tem mas a clínica evoluiu e evolui sempre e desta forma é imprewscindível descolar-se de preconceitos e atuar como atua um menino à beira de um rio a soltar pipas de modo livre,sem medo e sem receio mas firme em seu processo de em cada dia lidar com o novo embora se pense que a arte de soltar pipas sempre seja o mesmo e mecânico.Iludem-se aqueles que pensam assim pois a vida é um haver e deste ninguém pode fugir,não obstante a arte é ilimitada e o parâmetro para tangenciá-lo pela escuta nos remete a muitas surpresas que a base epistemológica até mesmo se assusta.Há aqueles que entram em uma sessão psicanalítica e não saem deste lugar,a responsabilidade é dele?Com certeza que não!Até por que como dizia freud nem todos são passíveis de submeterem-se à análise e acrescento eu nem todos são passíveis de ter por escuta esta frase de Freud,paralizando-se frente ao processo sem nada fazer,sem um direcionamento instaurar para que a escuta se dê,de outro lugar,lugar este que emperra quem tem a marca de uma clássica falta de revisão não só da obra psicicanalítica mas de sua própria condição de dificuldade em lidar com a falta(Pensam estes quem irá conferir se meu lugar pode ou não ser esse)Ora é preciso nomear-se e, este é sem dúvida um tempestivo alvanque desenfreado de faltar a ser,assumindo que nada é fechado e que enquanto há falta sempre emergirá algo à busca de nomeação...Nomeação sincera e modesta asim como o é a felicidade,do todo sempre há e haverá uma falta que bom!Estamos vivos a procura incessante do novo,de modo algum de qualquer nonvo pois muitos deles servem mais à reprodução de questões obsoletas.
É preciso sobretudo inovar e este é o caminho espinhoso porém assertivo de deslanchar uma prática psicanalítica a serviço da psicoterapia.Psicoterapia em nada se distancia da escuta por que esta pertence ao sujeito que deixa se servir do insconciente aplicando suas intervenções de modo nomeado,sendo ìmpar em sua dinâmica de atendimento à demanda que vai se delineandoà medida que o processo de escuta se desvela imperiosamente à serviço do incnsciente que se abre e se mostra como pode naquele momento.Gozo no sentido lacaniano sempre haverá porém a forma de lidar com o mesmo é que perpassa qualquer imperativo de obsolência.
A escuta assim como o dito DITO podem cristalizar-se e, aí como fazer?...Nada apenas deixar que essa cristalização diga da forma dela a que veio,assumir um pouco o lugar do mestre sem nele cristalizar-se talvez seja a arte e de modo algum a manha!
A linguagem tem dessas coisas mas,a pulsãoàs vezes bagunça a ordem e escolhe outro instrumento de se alojar subvertendo a tudo que é lógico no plano linguístico,criando talvez uma liguagem que temos que catucar,investigar,descobrir quem sabe sua lógica uma nova lógica ou linhagem de expressão.O importante é que se possa dar alguma margem para que esa expressão alcance a nossa escuta mesmo que de modo irreverente,mas nos atinja fazendo sentido,não um sentido da completude,mas um sentido que nos atinja o corpo e se faça significante para ambos,perpassando a ambos da relação terapêutica no sentido é claro de modo algum dicotômico mas, no sentido que transcenda a dicotomia, por mais que ela teime em se instaurar, no palco analítico terapêutico.O significante é atemporal e tem por função deslizar quando a escuta há e em muitos casos é preciso de algum modo cutucar a pulsão para que desta forma alguma coisa surja,sim alguma coisa isto de modo algum quer dizer qualquer coisa.Mas soberanamente qualquer coisa pode ser o lixo e ao mesmo tempo mola mestra para que alguma coisa nos surpreenda ao emergir seja em um ato sem sentido,seja na falta deste marcada por uma insinuação de que algo está por vir.
A psicoterapia psicanalítica será a arte de anunciar que trodos podem se incluir no processo analítico e ser recebido como estar,de modo incondicional e se permitir estar de passagem sobrevindo a "cura" das mazelas que interrompem o fluxo da vida no bem viver do haver,o amor da morte explode as maioresarmadilhas,os maiores obstáculos e levam à via também da cura se soubermos nele tocarmos de modo sutil e permanente,mas reverente.estando alí à espreita para que ela tão temida se insinue,deixando rastros que mesmo que muitas vezes empobrecidamente se denuncia ou ainda se anuncia sem querer expor-se,mas que legal deixa rastros para quem na prática terapêutica se mostra atento e aí quem sabe poderemos dizer que inexiste a falta de sentido mas o sentido da falta a se insinuar sem que este seja de fato seu objetivo final,por que se encontra numa ordem invertida,subvertida,em uma lógica que despreza a lógica de certa linguagem...Por certo de certa linguagem mas, que adverte o tempo todo que possui ou há quem sabe uma outra linguagem escondida que tem seus ditames próprios que se insinua onde ninguém pode sequer imaginar mas catucar,catucar,catucar....com real perícia:a Perícia de isenção ativa,de detonagem,de revirar o que quer insinuar-se como estático,imóvel e intocável(Embora seja de fato mas talvez não de direito e vice e versa).O importante é o processo que leve a'cura' sem se esquivar-se enquanto Psicoterapeuta deste irreverente e inusitado cuja apência quer insinuar-se como a do mal.
A psicoterapia psicanalítica pode ser sim a aparência do bem que se abre à atender aquilo que aqui denuncio como a aparência do mal.É preciso levar o cliente a ocupar seu lugar apesar da aparência,apesar de suas condições,apesar de suas dificuldades...pois alí justamente onde se determina que a alguns clientes não tem jeito de encaminhar à "cura" que a "cura" aparece sem previsão...Por que lidar com quem padece da dor,sem julgamento, é dar permissão para que ele seja acolhido por um dito que a ele faça semblante e ao redor dele quase que aparentemente sem perícia veja a quilo que o faz padecer detonar-se sem a ele descompensá-lo,levando-o ao sentido sem se importar à princípio com as premissas lógicas do inconsciente quanto ao que venha a ser significado,signo ou significante mas de modo marcande atender sem receio e semdelongas ao cliente que padece e quer ver-se livre da dor.Dor é um significante que nunca cessa de significar ou de nada significar.Onde se diz desta forma há "cura",se diz a "cura" se faz da forma que se insinua sem querer,sem sabermuitas vezes sem desejar.
Lamento aqueles que reprimem seus clientes e analisandos a um processo sem fim e sem qualquer tipo de escuta,por que a escuta se faz presente sempre mas, a dor ou a pulsão de morte se insinua e se o Psicoterapeuta ficar à deriva ele faz o papel de elevar a dor,a paralizar tudo e nada fazer por mais saber ou tempo de atuação que tenha(Sei e reafirmo nada importa nem um nem outro, quando não se abre, às insinuações do não-dito convencionado assim ser dito...)Vamos revirar e dar condições às viradas que as insinuações por mais que fique a espreita de uma catucada se faça valer pela condução da Psicoterapia Psicanalítica.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA

Através do desenvolvimento da teoria de Freud,nomeada de psicanálise tem-se um ponto de partida a uma abordagem que abre margens para diversas aplicações uma vez que epistemologicamente trata-se de um processo que nasce da clínica e, vai se moldando com o passar dos tempos pelas investigações do próprio autor.Freud foi dando aos poucos fundamentos metrodológicos que serviram para que outros teóricos atribuissem também mediante leitura de sua obra e, sobretudo, da prática com seus pacientes e ainda das mudanças sociais que promoveram mudanças nas formas de aparição de sintomas diferenciados que demandavam uma escuta e uma estratégia que dessem conta de como intervir congruentemente com os cenários em que os mesmos foram emergindo.

Para Freud era o todo a ser trabalhado e não apenas a mudança de sintomas ou cura das mesmas pelo fato de acreditar que a análise era um processo contínuo de fazer o inconsciente trabalhar,sinalizando as questões subjacentes através do processo transferencial onde o paciente à medida que iria progredindo na análise a transferência se fortalecia de tal forma que culminava aos poucos com o declínio da mesma,en uma longa trajetória de várias sessõpes por semana(5 vezes por semana,encontros de 50 minutos).Essas sessões eram baseadas sempre nos conteúdos que o paciente trazia sem nenhuma interferência do analista...Deixar vir a mente e falar mesmo que não parecia ter sentido para o paciente era a mola mestra do processo análitico e a interpretação de conteúdos sempre no momento certo,de modo a que o analista com base na escuta pudesse levar o cliente a entrar em contato com seus conflitos internos através de um processo cada vez mais regressivo,deixando vir a tona sua historicidade pessoal reagindo a transferência com base em técnicas de acordo com a patologia apresentada(Histeria,neurose obsessiva,perversão ou psicose).A condução da análise tinha por parâmetro o tipo de patologia apresentada.

O divã,resquício da época da hipnose manteve-se no sentido de facilitar o processo regressivo e o analista ficar atrás do paciente,sem que este pudesse ver sua fisionomia era uma forma de evitar interferências e encorajar a transferência,um grau necessário de neutralidade na medida certa para que o processo pudesse lograr êxito.No processo analítico após as entrevistas preliminares em que o cliente ainda não deita no divã é um modo de avaliar questões que permitam assertivamente definir a entrada ou não na análise uma vez que nem todas as pessoas segundo o mestre,fundador da psicanálise,eram passíveis de submeterem à análise.

A escuta do insconsciente era o objetivo fundamental para que se pudesse interpretar as questões surgidas provocadas pela transferência(Uma neurose artificial criada durante o processo para dar conta do tratamento do paciente).

Vários foram os teóricos que com base nos pressupostos da teoria psicanalítica deram segmento a técnicas diferenciadas mas fundamentadas na teoria psicanalítica mesmo embora distanciando-se de alguns pontos que para Freud eram essenciais.Existiram diversos discípulos que divergiram do mestre e outros ainda mantendo o nome de psicanálise criaram,mediante suas investigações elementos novos que acrescentaram à teoria e à prática clínica.

Hoje no cenário atual temos várias orientações em psicanálise e novas investigações que levaram diversos clínicos e teóricos a criarem ferramentas distintas ainda levando o nome de psicanálise.Compreender Freud é ,sobretudo,ler a sua obra e inerpretá-la e muitas vezes interpelá-la no sentido de buscar o que o mestre queria dizer com os dois substrados deixados como legado:seus casos clínicos,a condução dos mesmos e sua teoria,assim como os pontos teóricos deixados para trás e substituídos por novas descobertas que o mestre apontava,pois não tinha nenhum acanhamento em assumir que havia se equivocado em certos pontos de sua trajetória de fundamentação da psicanálise como um processo clínico.

Transferência,Pulsão de morte x pulsão de vida,regressão,Lapsos,xistes,amnésias,silêncios durante o processo clínico por parte do cliente,junções de palavras significativas ao querer falar sobre algo,eliminação de letras na hora de falar,rejeição do que havia dito após falado(não reconhecendo que quisera falar tal coisa)assim como reações impulsivas,agressivas,superafetivas ou apáticas frente algumas interpretações,assim como a contra-transferencia e palavras ambivalentes e a própria regressão eram os instrumentos pelos quais a análise fazia andar.Para Freud o mais importante não era a mudança de comportamento ou eliminação brusca de um sintoma mas,sim a escuta do insconciente e a interpretação pelo viés da transferência;a condução desta(transferência) era ,por assim dizer, a condução da cura não do sintoma mas da reestruturação das instâncias psiquicas mediante insights provocados pela interpretação do analista no analisando.Tudo que o cliente trazia em cada sessão era passível de escuta e interpretação,em um processo investigativo constante dos conteúdos trazidos pelo paciente em análise,pois a transferência segundo o mestre era o instrumento que promovia ou ,melhor dizendo, provocava a que o inconsciente se pronuncia-se na sessão com uma lógica própria que a ele( O inconsciete tinha sentido) e é justamente a descoberta da lógica do inconciente que fez com que brotasse uma teoria que desse suporte eficaz à teoria desenvolvida por Freud denomida por ele de psicanálise,uma lógica não cartesiana mas uma lógica outra,que se refere ao analisando e sua relação com a realidade,fantasia e suas crenças oriundas do passado e que muitas vezes eram o ponto nevralgico de muitas dos traumas persistentes na vida adulta.Na psicanálise a ESCUTA é fundamental e essa ESCUTA é nada mais nada menos a escuta do inconsciente que só é possível quando o analista tem(desenvolve)Uma atenção flutuante,sem se ater a um aspecto específico da fala do paciente,sem se envolver,sem fixar-se em um a situação trazida mas deixar desfilar e emergir os conteúdos subjacentes e inconscientes do analisando.
O Processo psicanalítico na época contemporânea aponta para o futuro,mesmo que o reenvio das questões trazidas passe pelos dizeres passados,visando marcar o presente com algo da ordem significante(ordem do um para o mestre Lacan).É nese um,Significante que nasce tanto o retorno dos dizeres passados virtuais quanto os dizeres futuros que estão na orla virtual para serem laçados e ocuparem o lugar do um(Significante 1).O dito é da ordem do presentificar e pode e até mesmo permite que mediante o deslizar dos significantes surja e emerja sem ensaios um significante que realce luz sobre o futuro e crie rupturas com o adoecer,com o sofrimento e evidencie que o viver é da ordem simples e complexa do HAVER,onde o analisando dá seu sentido à sua própria existência por meio de um vislumbrar um nada,mas um nada que confere sentido de desejo contínuo que nunca cessa mas que sempre traz a possibilidade de ressignificações,construtivas onde a inovação estará à frente apontando para o futuro e fazendo viradas surpreendentes;Pois é justamente essa virada surpreendente saudável que fara com que o analisando se desaliene ,modestamente é claro,após um período de isolamento de si mesmo,para que os ditos pudessem surgir.É justamente nesse ponto que algo nasce de surpreendente 'Cura':um novo olhar sobre a vida mediante um susto,um susto irreverente e silencioso(Um paradoxo verdadeiro"aqilo que é inefável,por mais que busque se explicar falta,falta irresistivelmente sempre algo e sempre faltará mas agora diferente...assumindo essa falata e trazendo um modo de lidar com a mesma sem precisar adoecer,embora um pouco de padecimento sempre existirá,sobretudo, à medida de um processo que nessa virada do tratamento traz uma nova luz significante de lidar com esse obscuro objeto do desejo.