sexta-feira, 17 de abril de 2009

As emoções...Como Gerenciá-las?Reflexões

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia, raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho como na vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que não aprendeu a domar os seus sentimentos e a desenvolver aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje, fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos entendem o seu real significado. Não se trata de adestrar o comportamento e suprimir os impulsos para atingir objetivos, mas identificar (e aceitar) a manifestação das emoções mais primárias, inclusive as desconfortáveis. Pesquisas recentes comprovam a importância do reconhecimento e da expressão das emoções - até as negativas. Levantamento da Harvard Medical School, dos Estados Unidos, concluiu que quem reprime frustrações tem três vezes mais chances de se tornar vulnerável no trabalho. "As pessoas consideram a raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e encorajam a prática do pensamento positivo", explica o autor da pesquisa, George Vaillant, que entrevistou 824 profissionais e acaba de divulgar o estudo. "Mas a raiva pode ajudar as pessoas a se tornarem mais assertivas e com uma facilidade maior para se posicionarem", diz Vaillant, os profissionais que falam o que pensam conquistam o respeito dos seus pares e têm mais chances de receber uma promoção. Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Columbia Business School, pela California University e pela Duke University defende que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão em momentos de decisão. Publicada no mês passado, a pesquisa O papel das emoções nas escolhas sustenta que os sentimentos são um conjunto de programas que nos ajudam a resolver problemas recorrentes, como por quem vamos nos apaixonar ou se devemos escapar de um predador. "As opções emocionais têm mais consistência do que as fundamentadas nos processos cognitivos", afirma o coordenador do estudo, On Amir, da California University. "Se uma pessoa compra uma casa com base em atributos racionais, como valor de revenda, provavelmente não ficará satisfeita em morar nela. O coração é mais confiável do que a razão pura na garantia da felicidade a longo prazo", diz. Em outubro do ano passado, um trabalho da Columbia University comprovou que quem negocia com emoção ganha mais dinheiro. Os pesquisadores Andrew Stephan e Michel Tuan Pham dividiram duas equipes em laboratório. Uma deveria negociar com a razão, e a outra, com os sentimentos. "O segundo grupo demonstrou mais prazer em executar a atividade, vendeu de forma mais simples, a preços mais baixos, mas em maior quantidade. Os racionais venderam menos e mais caro", afirma Pham. A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimentos. São eles que levam o indivíduo à ação, permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas. "Toda emoção deve ser vivida até o fim, sem supressão ou substituição", defende o psiquiatra José Maria Martins, Ph.D. em psicologia clínica e autor do livro A lógica das emoções. Até à saúde elas fazem bem. Estudo do ano passado do departamento de psiquiatria da Wisconsin University, nos Estados Unidos, comprovou que os tímidos são mais suscetíveis ao stress. A dificuldade em colocar para fora os sentimentos os torna mais ansiosos, mesmo em situações simples e seguras. Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da expressão de emoções positivas, como felicidade, amor, alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio, angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso implícito de que elas devem ser escondidas, evitadas. As pesquisas estão derrubando esta crença e os psicólogos afirmam que as emoções negativas têm o seu valor. "Quando a pessoa não reconhece um sentimento ruim em si mesma, por medo da crítica ou por perfeccionismo, ela explode lá na frente em ações negativas", afirma a psicóloga Madalena Cabral Rehder. O local de trabalho costuma ser visto como o ambiente menos propício para manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de comportamento que condena a expressão das emoções individuais", avalia Antônio Valverde, professor de filosofia da PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e escassa criatividade nas empresas". Mesmo com a lógica da racionalidade, não faltam exemplos de quem alcançou o sucesso profissional vivenciando as emoções. A publicitária Valéria Ordonhez, 42 anos, tornou-se diretora de atendimento da agência de propaganda Young & Rubicam sem abrir mão da sua personalidade. "A sinceridade é o melhor caminho para se estabelecer relações pessoais e profissionais duradouras", aposta. Aos 22 anos, foi contratada como assistente no setor de pesquisa da agência. Com carisma, competência e sem deixar de dizer o que pensa, Valéria foi promovida ao atendimento, gerenciando grandes clientes como LG, Colgate-Palmolive e Goodyear. A estratégia foi adquirir a confiança da equipe, criando um vínculo afetivo com as pessoas no trabalho e amizade com alguns anunciantes. "Toda profissão lida com relações entre pessoas. A melhor forma de nos comunicarmos com elas é identificando o que as emociona e mostrando o que nos emociona", diz a publicitária - ela já chegou a dançar e cantar para vender uma campanha a um grande anunciante. Para Valéria, cargos de chefia exigem profissionais decididos, que saibam defender as suas ideias e deixem a emoção fluir. "Tem de se impor e dizer o que pensa. Os muito racionais perdem grandes oportunidades. É a emoção que nos ajuda a enxergar os caminhos alternativos aos problemas", acredita. Não é como age boa parte das profissionais. Uma pesquisa realizada com 1.503 latino-americanas entre 18 e 35 anos, encomendada pela Rexona e recém-divulgada, revela que 65% procuram deixar de lado as emoções no trabalho. As brasileiras são as mais racionais: 83% agem desta forma. Nas grandes empresas, a emoção é um ativo valorizado hoje em dia, um dos pontos altos dos questionários de avaliação. "Não há mais o interesse pelo funcionário robótico, em quem ninguém confia por não saber o que ele pensa", afirma o consultor de recursos humanos Luiz Wever. "A pessoa tem de assumir aquilo que é e as suas ideias, e aqueles que almejam cargos de gestão, precisam aprender a dar valor às pessoas ao seu redor". Pesquisa da Universidade de Economia de Washington, nos Estados Unidos, confirma a tendência e mostra que os emocionalmente ambivalentes são mais inovadores. Após entrevista com 140 estudantes, o estudo indicou que quem tem emoções positivas e negativas ao mesmo tempo é mais criativo do que quem se sente apenas feliz ou triste ou não sente nada. "Isso ocorre porque as pessoas ambivalentes desenvolvem habilidades criativas para lidar com o ambiente", diz Christina Fong, autora do estudo. A sensibilidade para reconhecer associações pouco usuais, dificilmente detectadas pelos muito felizes ou tristes, é o que favorece a criatividade no trabalho. A supressão das emoções pode ser uma tarefa árdua para quem lida com profissões que exigem racionalidade extrema. O médico Bernardo Entschev, 39 anos, especializouse em neurocirurgia craniofacial, área de técnica muito apurada e total pragmatismo. "A sensibilidade não é treinada no curso de medicina. Na execução das cirurgias, o profissional deve deixar as suas emoções de lado para não interferir no procedimento", conta. Aos 30 anos, resolveu mudar de profissão. "Queria exercer uma atividade que me permitisse maior contato com as pessoas, estar mais próximo ao comportamento humano", diz ele. Foi quando decidiu ingressar na área de consultoria em recursos humanos. A nova profissão trouxe para fora as emoções contidas. "Aprendi a dar valor ao 'obrigado', 'bom-dia', 'como você está'. Mostrar às pessoas que me importo com elas, dar o mínimo de atenção", diz ele. "Isto não é comum entre os médicos, que vivem isolados". Se os sentimentos são importantes até no trabalho, no ambiente familiar são cruciais. "Pais que não falam sobre as suas emoções em casa contribuem para que seus filhos tenham bloqueios emocionais durante toda a vida", afirma Ângela Elizete Herrera, terapeuta de família e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Estudo da Família, da PUC-SP. A administradora Janaina Bauer Lemos, 35 anos, é um exemplo. Como mãe, reproduziu com os filhos o modelo de frieza da infância. "Não consigo abraçar e beijar os meus filhos ou falar de sentimentos com eles. Não posso dar aquilo que nunca tive", revela. Janaina não é a única. Há três anos, a advogada Adriana Sabbag, 39 anos, enfrentou as angústias do bloqueio afetivo quando nasceu o seu primeiro filho. Teve depressão pós-parto e até hoje passa por dificuldades para restaurar a emotividade com a família. "Não consigo estar inteira com eles. Tenho pouco tempo para o meu filho e muito trabalho", diz ela, que atribui parte do problema às dificuldades vividas durante a gestação, quando o marido foi transferido para outra cidade. Sem apoio da família, teve de se dirigir sozinha para a maternidade no dia do parto. E não consegue perder os 15 quilos adquiridos com a gravidez. "Admito que às vezes me falta paciência e descarrego as minhas angústias no meu filho e no meu marido", diz. No passado, os homens eram criados para não demonstrar sentimentos, nem mesmo com os filhos. Hoje, pais afetivos são valorizados na nossa sociedade. Na família Tavolaro é o pai que chora, beija, abraça e se emociona com a prole. "A gente vive grudado, conheço todos os amigos deles. Saímos juntos para tomar cerveja e conversar", conta o empresário Humberto Tavolaro, 51 anos. Divorciado há 16 anos, nunca abriu mão da convivência com eles. "Quando eram crianças, me visitavam todas as quartas-feiras e nos fins de semana. Dormíamos todos juntos numa cama de casal. Eu no meio, um filho do lado esquerdo, o outro do direito e a menina no meu peito. Era o máximo", conta Humberto, presença certa em campeonatos de futebol e apresentações de balé. Durante sessões de terapia familiar, Humberto teve um exercício desafiador no papel de filho. Escrever uma carta ao seu pai e expressar todas as emoções guardadas ao longo dos anos. "Achei que seria superfácil, mas, na hora, vi quanto é difícil falar para as pessoas que amamos quando supomos que elas já sabem disso". Escrever tem suas vantagens. Estudo da California University, de 2007, revela que colocar sentimentos em palavras produz efeito terapêutico no cérebro, pois parte da emoção já é liberada no papel. "Quando se escreve a palavra raiva, há uma diminuição da resposta da sensação na amídala", diz Matthew Liberman, autor da pesquisa. "O que torna a emoção algo negativo é justamente a supressão da sua primeira manifestação", afirma o psiquiatra José Maria Martins. "O acúmulo de feridas deriva em emoções secundárias, que desencadeiam ações negativas". Segundo ele, a raiva não expressada transforma-se em ressentimento ou, se acompanhada de culpa, pode levar a uma depressão. O medo negado torna-se ansiedade crônica, a tristeza vira apatia e a afeição não manifestada deteriora-se em sentimentalismo. Por isso, negar as emoções é negar a essência do que nós somos: humanos. Autor: Carina Rabelo

sábado, 11 de abril de 2009

As atividades de Um Coaching Empresarial e em Gestão de projetos Integrados

Saiba sobre as atividades de um Coach Empresarial e em Gestão de Projetos.

A formação em Coaching Empresarial e em Gestão de Projetos Integrados possibilita as seguintes atividades(Embora a pessoa não necessariamente irá optar por todas essas tarefas pois, sempre existem preferências e/ou aptidões mais pra umas do que pra outras),São elas:
-O Coach pode abrir um escritório de Coaching(Autônomo/prestação de serviços).
-Orientar grupos ou profissionais individualmente quanto a assuntos pertinentes à organização Ex;Percebo que vcs deveriam fazer um planejamento e uma pesquisa de mercado antes de investirem nesse novo campo etc.(existe uma técnica que o Coaching aprende para tal).
-Treinar pessoas para trabalharem em equipe,treinar pessoas para serem líderes eficazes,treinar pessoas a se comunicarem de modo mais adeqüado etc-Aconselhar empresários e executivos, assim como ,equipes a perceberem melhor suas ações e suas atitudes visando levá-los a tomarem decisões mais assertivas(É uma tarefa complexa e exige um bom preparo).
-Fazer diagnóstico institucional e de equipes para que se perceba o que deve ser melhorado.
-supervisionar e assessorar em gestão de projetos e programas tais como saúde do trabalhador,programa de saúde da família,campanhas publicitárias,Ergonomia,Educação física laboral,Fisioterapia ocupacional,Pedagogia Empresarial,responsabilidade social,ecologia e gestão ambiental,gestão escolar e educacional etc.
-Orientar e assessorar políticos,artistas, lojas etc.-Na área interna da empresa atuar em nível gerencial.
-Supervisionar equipes de pesquisa.
-Atuar na nova modalidade de Linguistic Coaching que representa uma interveção clínica na linguagem falada do profissional ou executivo,visando em pouco tempo transformar sua fala ou linguagem oral e escrita de modo acelerado,com ténicas assertivas trazendo excelentes resultados em curto espaço de tempo.
Enfim, é um consultor com um diferencial de excelência.

Por :Roberto de Santa Rosa

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O COACHING:UM PROCESSO SIGNIFICATIVO NOCONTEXTO CONTEMPORÂNEO!!!

O Coach embora sendo um Expert, ele provoca a auto-gestão do conhecimento pois, sua inserção tem por meta ,abrir caminhos de apropriação de competências e a formação de novas atitudes contextualizadas, na reformulação de ações naturalizadas e pautado pela construção de uma história em que o trabalho de equipe(coletivo) se faça presente dentro de um clima de engajamento , implicação e inovação.
As diversas áreas de atuação abrem espaços para uma expansão necessária de seus campos de atuação,gerando um processo interdisciplinar e multiprofissional.A formação em Coaching Empresarial e em Gestão de Projetos possibilita a capacitação para uma prática que saia da mesmice e favoreça a criação de projetos abrangentes iliciando mudanças significativas nos mais variados contextos Sócio-culturais,Sócio-políticos,Sócio-educacionais,Sócio-desportivos,Sócio-artísticos tanto nas intervenções eficazes na Gestão Pública,Empresarial,institucional(Hospitalares,Escolares,Jurídicos etc) e ONG's e ONCIP's, assim como ,as demais Associações Livres , profissionais e Sindicais.
O Coaching Visa :DESPERTAR O QUE HÁ DE MELHOR NO SER HUMANO,EM SUAS PRODUÇÕES PESSOAIS,EXISTENCIAIS,FILÓFICAS,ANTROPOLÓGICAS e CIENTÍFICAS.PORTANTO,VISA DÁ UMA GUINADA NAS AÇÕES DO VIVER E DO HAVER...LEVANDO O SER A SURPREENDER-SE COM ESSE MELHOR QUE ESTÁ AÍ NO MUNDO E DENTRO DELE,EM SEU MAIS ÍNTIMO HAVER!
A consultoria breve e focal,com base em uma entrevista com o requisitante e o conseqüente diagnóstico,incluindo-se,não obstante, o mapeamento de fatores de risco, poderá configurar as intervenções a serem aplicadas de acordo com a adequada análise contextual levantada pela entrevista e diagnóstico.Ajustar a demanda da empresa à realidade é conferir qualidade ao processo e desta forma viabilizar ações seguras de mudanças significativas que dêem realce e maior visibilidade à empresa, após o serviço de consultoria de abordagem breve e focal.Muito se ganha quando se dá o passo assertivo de submeter a empresa a uma consultoria de modelo breve e focal,pelo fato de inserir um olhar crítico sobre as questões pendentes mais emergentes e a partir das mesmas traçar uma dinâmica que efetivamente irá mobilizar toda a estrutura funcional da empresa, levando a resultados que provocarão inúmeras e sucessivas mudanças em àreas que a princípio não receberam intervenções.A consultoria breve e focal imprime à organização pública ou privada estímulo ao crescimento,amadurecimento e ações mais independentes ,criativas que leve a uma atenção constante à melhoria do sistema na perspectiva de seu todo.Quando o consultor breve e focal intervem em uma determinada empresa,sua ação ,embora seja sobre o foco ,de acordo com a análise contextual feita,age no todo organizacional àquele nível.Em consultoria breve e focal nunca se perde a perspectiva do todo pois, ao se atuar em um sintoma ou disfunção organizacional específico e emergente é sempre à medida da estrutura integral da empresa ou da instituição, uma vez, que o consultor da abordagem breve e focal,em funçao de seu preparo técnico e, de seu treinamento de formaçãoestará centrado em uma prática cuja configuração da dinâmica integral da empresa cliente, estará perpassando o tempo todo a sua observação,análise crítica,diagnose, postura ética e as suas intervenções.Sabe-se que mesmo em uma consultoria de longa duração,se o profissional não estiver implicado genuinamente com uma visão holística organizacional provocará desajustes que afetaram futuramente a empresa,promovendo assim muitas vezes défits que desqualificará todo o trabalho feito,colocando a empresa em acentuado risco em sua potência de mercado.A consultoria breve e focal é um processo que essencialmente ao ser instaurado no ambiente organizacional promove o desenvolvimento positivo de uma filosofia ou uma cultura voltada para a auto-gestão contínua,onde todos os membros ativos da empresa(diretores,gerentes,supervisores,empregados,parceiros,sócios,colaboradores,patrocinadores etc) se comprometem de maneira plena,proativa e auto-consciente com a missão (restrita e ampliada) da empresa,com a visão da empresa e com as estratégias empresariais traçadas.A consultoria breve e focal ao atuar no foco,mobiliza processos que inerentemente ligados ao mesmo,impulsionarão mudanças de atitudes e, o desenvolvimento de comportamentos mais saudáveis , consoantes com o progresso e sucesso do sistema como um todo, em que seus membros estão inseridos.O processo breve e focal estimula a inventividade e possibilita a escuta do cliente,sua percepção sobre o que acontece no interior da empresa,suas percepções do risco.Como pontua o filósofo Walter Benjamin(1985) sobre a importância da narração no cotidiano seja da educação,seja do trabalho,seja da vida ,uma vez ,que quando se narra se vai além da transmissão de uma informação ou explicação pois, quando se narra se implica,se é afetado pelo que se narra e, não obstante,afeta-se e implica-se a quem ouve o que está sendo narrado."O tédio é o pássaro de sonho que choca os ovos da experiência.O menor sussurro nas folhagens nos assusta.Seus ninhos;-as atividades intimamente associadas ao tédio já se extinguiram na cidade e estão em vias de extinção no campo.Com isso desaparece o dom de ouvir, e desaparece a comunicação dos ouvintes...ela se perde por que ninguém mais fia ou tece enquanto ouve uma história"(Benjamin,1985 p.204)No processo de narrativa ,como elucida o filósofo Benjamin(1985),mais do que informar ou quiçá explicar tem-se a possibilidade de sugerir,de colaborar,de propor novos rumos e quem sabe mudanças na trajetória do curso ,do vivido falado,pelo narrador.Assim deve ser a inclusão no processo da consultoria breve e focal de um postura e de uma ação que se abre a escuta da narrativa dos diversos atores da empresa,se implicando nas mesmas e estando livre para ao ser afetado pelo que ouve,presencia,sente,testemunha e percebe interferir.Interferir na narrativa do outro instaura a possibilidade de reestruturação,ressignificação e aprendizagem...Eis o propósito da consultoria breve e focal.Planejamento estratégico organizacional(continuação):*Plano de Segmentação-A segmentação do mercado é um processo muito importante para a gestão organizacional pois ela irá direcionar os esforços de produção e/ou serviços.Para se implementar uma segmentação é necessário definir e analisar o mercado,escolher critérios para segmentar,dividir o mercado em segmentos mutuamente excludentes,quantificar os segmentos,determinar o grau de acessibilidade a cada segmento e promover a implementação.É claro que deve-se pautar-se em dois processos básicos que são o conhecimento do mercado mediante pesquisa,diagnóstico e sobretudo feeling para a tomada de decisão pois, as teorias científicas contemporâneas demarcam a importância de se' ousar' dentro de uma perspectiva sistêmica criativa.Observa-se que a segmentação deve obedecer a três fatores principais que são:1-Mensurabilidade-O gestor precisa saber o tamanho do mercado para definir se vale a pena desenvolver uma estratégia específica.2-Acessibilidade-O segmento precisa ser facilmente atingível através da mídia,visando o alcance de líderes de opinião.3-Sustentabilidade-O mercado deve ser lucrativo o suficiente para que a empresa decida investir nele.Deve-se observar a abertura e a oportunidade existente."A segmentação se baseia em desdobramentos do lado da demanda e representa um ajuste racional e mais preciso do produto e do esforço de Marketing às exigências do consumidor ou usuário" Wendell SmithO mercado e sua segmentação pode caracterizar as empresas como:*Empresa de segmento indiferenciado-Quando a empresa foca sua orientação para o segmento de maior tamanho,ou mais próxima dos segmentos mais lucrativos.*Empresa de segmento diferenciado-Refere-se a empresa que participa de vários segmentos de um mesmo mercado.*Empresa de segmento concentrado-è a empresa que concentra-se em apenas um segmento do mercado.Sabe-se que é preciso reconhecer a diversidade(heterogeneidade) do público que se deseja atingir com uma determinada oferta específica.Tipos de segmentação do mercado:1-Segmentação geográfica-caracteriza-se por atender ou não, com base nos custos,as diferenças e exigências impostas por cada região . É preciso determinar se valerá a pena ou não investir-se em determinadas regiões,pondo-se deste modo, em análise, questões tais como : frete,percepções da região em relação ao serviço ou produto que a empresa irá lançar,os hábitos e costumes que impõem possíveis adaptações,que tendem normalmente a alterar processos como tempo e investimentos financeiros da empresa.2-Segmentação demográfica-Refere-se a análise de fatores como:idade,sexo,renda familiar,profissão,ciclo de vida da família,etc.3-Segmentação psicográfica-Refere-se a estilo de vida,personalidade,motivações etc.Define o perfil do usuário e auxilia o desenvolvimento de campanhas publicitárias e argumentação de vendas.4-Segmentação por comportamento de compra-Refere-se a modo de usar o serviço ou produto,local de compra,freqüencia de uso do serviço ou produto,sensibilidade a preços etc.(ex:.Os compradores de produtos de conveniência apresentam características próprias,menor sensibilidade a preços,produtos de qualidade,etc).5-Segmentação por benefício-É a verdadeira segmentação,enquanto todas as demais são proxies ou aproximações dela.(ex:. Mercado de cosméticos).6-Segmentação por nicho de mercado-Caracteriza-se por se focar em uma pequena e específica fatia de um mercado,podendo estar associado a ele processos como:*-Segmento de venda pessoal-prestação de serviços,aconselhamento,conveniência.*-Segmento de alto luxo-Centrado na qualidade e confiabilidade no produto ou serviço .Focado no produto superior.*-Segmento de customização -Produto ou serviço individualizado,atento às preferências do cliente.*-Segmento por preço-Caracteriza-se por oferecer serviços ou produtos centrados no preço por nivelamento ou, por diferenciação (menor preço e mesma qualidade,menor preço e maior qualidade).Plano de posicionamento :Representa não auilo que você faz com um produto mas,aquilo que você provoca na mente do cliente potencial.O gestor empresarial necessita planejar estratégias para compreender em que lugar o produto ou serviço ficará na mente do público e esse processo tem por base três fatores primordiais que são:*Leitura de como o mercado já está posicionado para o produto ou serviço que se quer lançar.*Psicolinguística aplicada.*Estratégias de comunicação.Plano logístico e de canais de distribuição:Refere-se ao planejamento de como o serviço (ou produto) estará disponível ao público no mercado.Trata-se ,também, da estocagem no caso de produto e, de pacotes ou programas de eventos ,no caso de serviços.O processo logístico lida com a organização inteligente para proporcionar eficácia,benefícios e racionalização de custos financeiros visando, dispor de meios adequados ,para que o cliente externo tenha uma relação de qualidade com o produto ou serviço e os clientes internos tenham mecanismos assertivos de tansporte dos produtos ou, dos elementos e ferramentas dos serviços ,assim como ,o racional e estético processo de exposição dos mesmos nos locais de venda ou prestação de serviços.Este plano inclui escolhas de processos e tomadas de decisão de acordo com o tipo de canal a ser desenvolvido pela empresa.Os canais podem ser de 4 níveis diferentes,são eles:*Canal de 1 nível-É aquele em que estão envolvidos dois elementos,o fabricante(ou prestador de serviços) e o cliente.*Canal de 2 níveis-Caracteriza-se por ser intermediada pois ,entre o produtor e o cliente há um terceiro elemento que é o varejista.*Canal de 3 níveis-Caracteriza-se por ser intermediada por dois elementos o atacadista e depois o varejista.*Canal de 4 níveis-É um processo de distribuição em que entre o atacadista e o varejista há também um intermediador .Os intermediários tem várias funções de importância, de modo, que se torna intressante para a empresa ,uma análise adequada, de seu uso ou não e ,em que o uso de intermediários ,poderá ou não, agregar valor ao produto;favorecer ou não a otimização das vendas ou das promoções dos serviços a serem oferecidos.As principais funções dos intermediários nos canais de distribuição, são dentre outras:*venda de produtos ou serviços.*Compra de produtos ou serviçospara revenda.*Financiamento-Oferecer crédito a clientes potenciais para facilitar a transação.Providenciar recursos para os vendedores e ajudá-los a financiar os seus negócios.*Armazenamento-Proteger o produto e manter estoques para oferecer melhores serviços ao consumidor.*Distribuição-Comprar em grande quantidade e dividí-la em quantidades desejadas pelos clientes.*Controle da qualidade:Avaliar a qualidade dos produtois e ajudar no seu melhoramento.*Transporte-Movimentação física do produto do fabricante ao consumidor.*Informações de marketing-Prestar informações aos fabricantes sobre condições de mercado,incluindo volume de vendas,tendências de moda e condições de preços.*Riscos-Absorver riscos dos negócios,especialmente de manutenção de estoques,obsolescência dos produtos,etc.Os produtores, no processo de transferência de funções para os intermediários, tendem a ganhar no sentido de menores gastos financeiros e,ainda, quando planejam adequadamente esse processo, tendem a ganhar também em nível de manutenção da qualidade de seus produtos; como também, em nível de informação ,de como os clientes estão recebendo e percebendo os seus produtos, assim como, as sugestões de mudanças e/ou outras adaptações a serem efetuadas para a manutenção e satisfação da clientela.
Por:Roberto de Santa Rosa
ProfºUniversitário(UNESA)

NEPINGE(Psicoterapia e Gestão Estratégica

O NEPINGE pretende integrar profissionais de diversas áreas para promover um processo qualitativo interdisciplinar e multiprofissional visando alavancar formações que favoreçam a implementação de um movimento profissional de promoção e divulgação de produções científicas e de inclusão de graduados e técnicos no mercado de trabalho com base em uma metodologia de capacitação e qualificação de excelência.